29/11/2017

Call Of Duty WWII: Resenha

A franquia Call Of Duty é uma das minhas favoritas, e isso, é bem claro no canal, mas isso não tira o fato de que precisamos falar dos prós e dos contras, por mais que tenhamos afeto pelo game, seja ele qualquer que seja.

Call Of Duty World War II (mas mais conhecido pela abreviação WWII) tem a sua trama tornada ao que o nome próprio diz, à Segunda Guerra, quando as forças aliadas vão tomando territórios pertencentes às conquistas Alemãs e consequentemente dos Nazistas.

Nosso personagem, Daniels, se torna integrante do Pelotão que atraca na Normandia em 6 de Junho de 1944 – as missões nesse game são todas datadas, seguindo os dias de tomada dessa aqui descrita até a conquista intacta da ponte do Rio Reno em março de 1945 e última missão de WWII.

Diferentemente dos games anteriores, esse CoD 2017 sustenta-se em cronologia fatual, principalmente por ter na equipe de produção, veteranos sobreviventes.

Embora, Call Of Duty, não importando qual a desenvolvedora, sempre manteve o máximo perto do real, em toda a sua franquia. Mesmo os games mais futuristas, jamais tiveram seu armamento e tudo relativo às guerras, fora do real. Protótipos ou testes, pode-se contar nos dedos eventualmente, os itens de Call Of Duty que são irreais.

Então, como o WWII tinha seu desenvolvimento há um considerável tempo, ao contrário do que muitos de nós pensamos (inclusive eu), eles ouviam os apelos de que queríamos os “pés no chão” e aguardavam em silêncio soltar a notícia de um game que retornasse às guerras antigas.

Já que desde 2008, Call Of Duty não teve mais nenhum enredo moderno ou antigo, apenas futurista.

Em seu lançamento, 3 de Novembro de 2017 (com um Beta pago (disponível apenas para quem fizesse pré-venda), meses antes) foi bem recebido, uma vez que tinha uma grande espera do público, pela temática.

O game veio com Campanha, Multiplayer e um modo Zumbi deliciosamente reformulado, mas com um nome bem conhecido: Nazi Zombies.
Em quesito de estrutura, houveram sutis mudanças no costume CoD “de sempre” como é dito por aí:
Quartel-General, Não Regeneração de Saúde e alguns pontos nos Zumbis e no próprio MP.

Para quem jogou Destiny que é multiplayer, os jogadores se mantém em um lugar comum. Ou seja, é possível fazer algumas interações básicas sociais. E é o que ocorre em WWII. Há um grupo de jogadores online no servidor naquele momento, e nós fazemos parte disso. Podemos fazer algumas interações como acenos, avaliar um outro jogador (o que se faz no Destiny também) e pedir para trazerem um loot, caso tenhamos um no inventário.

Fora isso, nesse Quartel, temos acesso ao modo Zombies no cenário, Cinema (para vídeos de interesse do mundo da dev de WWII), escolher contratos e missões.
Temos a possibilidade de ganhar pontos sociais, que então nos leva a outras partes do QG: estande de tiro, para testarmos as armas do jogo, ou jogos de player vs player.

Como um extra, podemos testar e brincar com os scorestreaks em uma parte específica do cenário que é a Praia de Omaha, Normandia, em três dias antes da invasão quando Aliados a tomam e a tornam base.
Dessa vez, foi preferido resumir os lados das partidas online. Ao invés de serem apenas americanos, franceses ou como no World At War, soldado da Wehrmacht, dessa vez os lados são chamados apenas de: Aliados e Axis.

Algo que foi explicado por Glen Schofield, co-produtor da Sledge, queriam evitar a glorificação de “Nazistas Extremistas” dos dias de hoje, e mostrar que os soldados alemães na segunda época estavam cumprindo o seu dever, também, assim como o lado dos Aliados.

Nos Aliados, temos Americanos, Britânicos, Soviéticos, Resistência Francesa.
Detalhes à parte, foi incluído algo que considero de importância: as Divisões, tanto que agora, não são classes.
Infantaria (rifles e pistolas, com o adicional de baioneta), Airborne (“No Ar”: o foco aqui é a rapidez e silêncio que temos a mais, ao escolher essa divisão), Blindado (armas pesadas), Montanha (atiradores de precisão) e Expedição (escopetas incendiárias). Todos personalizáveis, mas ainda específico e podendo aumentar de níveis.

Sim, o nuke nesse game se chama V2 Rocket.

Foi mencionado acima, no texto, a não regeneração. Isso está instaurado na campanha apenas, e o player depende de kits médicos do ambiente, ou do colega Zussman.

Junto com isso, outro ponto que particularmente apreciei, foi a utilidade do pelotão. Agora, quase todos que participam com você tem algum pacote a lhe ajudar. Kit médico, granadas/morteiros, reconhecimento inimigo e munição.

Claro que nem sempre a turma está toda junta, então tem que existir estratégia para administrar o que se tem, para não faltar na hora da necessidade.

Dito isso, retornamos ao menu do jogo e agora escolhemos “Nazi Zombies”.
Para você que não teve medo dos zumbis anteriores na franquia, pode esquecer, pois dessa vez nós saímos um pouco de CoD e entramos em... Resident Evil, Dead Space, Outlast? Talvez.
Claro que o temporal não sai da Segunda Guerra e do Terceiro Reich, mas se passa em uma versão alternativa.

Quando iniciamos o modo, temos a intro e então, uma explosão nos traz a possibilidade de controlarmos a nossa personagem, que o tempo todo, se preocupa com o irmão. Enquanto estamos nos arrastando, percebemos algumas coisas estranhas acontecendo: soldados alemães sendo assassinados na nossa frente por algo muito estranho... Untoten. Há um jumpscare (cuidado, há muitos no modo zumbi). Mais para frente, temos outros untoten para enfrentarmos. Por fim entramos em uma casa (que vemos em uma das missões da campanha) e lá, começa a nossa onda. Assim que completamos e temos um gosto do que vai ser o modo a partir de agora, saímos em busca do nosso irmão e assim, o prólogo acaba.

*Untoten: morto-vivo em alemão.

Mas não o terror. Considero esse modo, esteticamente melhor que os anteriores. Eles trabalharam de forma mais detalhada ainda nos zumbis e nas suas possibilidades. Em outras palavras, agora, o manuseio é um pouco mais fácil, mas ainda mais trabalhoso.

As vantagens agora precisam de sangue (para depois a Euforia) para serem completadas, não mais chicletes ou bebidas. Podemos personalizar armas, assim que desbloqueamos, nossas moedas agora são Truncos que podemos compartilhar com o resto do grupo e agora podemos montar nossas classes. Podemos ter vantagens e poderes um pouco mais especiais, como na vantagem Médico, podemos ter camuflagem temporária e somos constantemente ignorados pelos zumbis, por alguns segundos.

Algumas das criaturas são movidas por combustível que ao explodir nos ferem ou podem ser mortas. Temos criaturas que pareceram testes nazistas que não deram certo, ou melhor, deram certo o suficiente, pois carregam consigo armas letais (e acredite, cuidado quando vão correndo atrás de você).

No mapa base de WWII, temos que montar a Tesla Gun que paralise e destrói os inimigos, embora tenha pouca munição. (algo que gostei, é que não é difícil conseguirmos Taschen Voll (máximo de munição) ou o próprio Überladen (medidor de habilidade cheio), então, nos viramos bem, sozinhos ou em grupo.

Fora a arma, temos algumas outras atividades a fazer, o que rende, hoje (e outro ponto que gosto) de uma hora, no mínimo, por partida. Pessoalmente, esse modo está mais aproveitável do que os anteriores.

(estou evitando spoilers, e acredite, não contar o que temos que fazer, vai fazer valer mais a pena).

Saímos do modo zumbi, agora vamos ao que pesa no game, e as considerações que quero e preciso fazer.

Sempre fui bastante emotiva nas histórias de Call Of Duty, mas dessa vez, a emoção foi além, e bastante forte, doeu bem mais do que nas lágrimas.
Não sou e não quero ser poetisa, porque agora, falo sério. Tudo que você viu/vai ver é real. É fato. Não é realidade alternativa.

Nós percebemos isso, a partir do primeiro momento em que conhecemos o Sargento Pierson. Amargo, grosso, frio. E é nele que levamos a perceber a gravidade do nosso pelotão, da nossa situação.

As missões se decorrem e nos mostrar um pedacinho do que foi a crueldade nessa guerra. Diversos momentos, que aqui não vou especificar, você vê os dilemas que Daniels fica. Ele precisa ser herói, mas precisa cumprir o seu dever.

Como sempre, sofro com os personagens e as histórias. Para quem não é tão sensível, ainda acredito que essa história vai mexer, pois pensar que aquilo foi real e que pode ainda hoje ser real ou pior, é um pouco aterrorizante.

Enfim, a minha versão de WWII é do Playstation 4. O qual eu não tive problemas técnicos, a não ser no multiplayer, que é aquela VELHA história de Call Of Duty dando lag e isso e aquilo, tanto que faz algumas boas semanas que o Quartel-General está off-line, nos deixando solitários no lobby na Praia. (mas parece que está online novamente, no dia que posto esta resenha).

Ainda no multiplayer, particularmente gostei do sistema. Semelhante ao Bo3 e não ao Infinite, foi de qualquer forma um alívio, pois para nós Brasileiros, ainda em 2017 custamos em ter uma internet compatível com a “tecnologia” da franquia.

Mas....

Em alguns momentos essa pode ser a pior palavra.

WWII ainda faltou algo. Não sei explicar o que seria. Mas antes de escrever essa resenha discorri por algumas outras fontes, para poder não cometer erros ao escrever a minha resenha.
Cheguei a ler as notas que foram dadas ao game, por diversos sites. Quando li 70/100 (PC Gamer), embora decepcionada ao ler (mas quem sou eu, não é mesmo? CoD para mim sempre será 10/10 ou 100/100) eu não pude discordar.
Infelizmente eu, mesmo incerta ao dizer isso, senti que a campanha foi curta. Compreendo que foi um momento extremamente específico (Diga-se de passagem, que Battlefield 1 é curto em campanha também) e trabalhoso.

Call Of Duty é fantástico (as minhas resenhas refletem unicamente a minha opinião. Não de todos os fãs e não a sua). Ele retomou um assunto que eu aprecio estudar, foi detalhado, cuidadoso. Aí entro no MP e ele está pé no chão, sistema anterior ao Infinite, retomou uma simplicidade (refiro ao que veio de base, minha resenha não inclui no momento, eventuais DLCs ou updates) na roupa e no equipamento, contratos e missões de certa forma tangíveis. E então vamos para o Zumbi, gostei da inovação, da estética e do terror incluído, deu mais vontade de jogar esse modo, pessoalmente falando. Empolgou mais, a uma hora e mais que mencionei passa voando. Isso para mim é jogar zumbi.

Os anteriores eram ótimos sim, mas não se durava, ou frustravam. E o do WWII foi inovado sim, não foi “mais do mesmo”.

Nós formamos a opinião depois de jogar, esse seria o caso. Tanto que gostar ou não, isso vai durante todo o processo de teste. WWII foi uma tentativa pessoal de expressar os horrores da Segunda Guerra, e acho isso extremamente necessário. Embora mesmo alertado com o horror, não o evita para muitos líderes.
Poucos depois do dia do lançamento (11/11) foi o Dia dos Veteranos, então mais que apropriado lançar essa lembrança, dessa vez. Tanto que foi laçado um vídeo no canal do Call Of Duty em homenagem ao dia e ao game.

Para mim, mesmo com esse “algo faltando”, WWII foi um ótimo retorno às raízes, por assim dizer. Todo o conjunto foi compatível, um modo se complementando com o outro.

Mas acho que, se tivesse esse detalhe a mais, poderia não ter sido tudo aquilo que a gente via, ou até que prometia, porque tivemos muita expectativa, principalmente na Beta. E não quebrei a cara, pois fiquei satisfeita com o que tive em mãos.

Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Call_of_Duty:_WWII
https://pt.wikipedia.org/wiki/Call_of_Duty:_WWII#Sinopse
Além das citadas nesse texto e linkadas para leitura.

24/11/2017

Atualizações de Vídeos (Semana 20/11/17)

(Já faz um bom tempo que tento criar esse hábito dessas postagens de sexta!)

Hoje não trarei uma resenha, mas uma atualização da movimentação dos canais nessa semana. O velho esquema: três vídeos em cada canal de games, e assim, vou deixar você a par do que acontece por aqui.

(Com exceção do canal Bathory Aria Sims, em que incluí um quarto vídeo/nova série - e o Drops Terror)

No canal starlitesonata temos:
Na segunda foi:
O vídeo da série Heartfire demorou a sair, por conta da necessidade de juntar um pouco de dinheiro no game, para poder dar conta do material, pois parecendo que não, mas gastamos um bocado de gold, acho que mais mesmo por conta da madeira, o resto, nós nos viramos.
Mas felizmente registrei a construção de mais alas de Heljarchen Hall. Apenas estou dispensando, no momento, algumas decorações que necessitam uma cansativa busca por pele e detalhes de animais, mas assim que as casas (ou esta, no caso) estiverem prontas, dedico o tempo a isso.

Na quarta tivemos:
                                      
Mais um capítulo da formidável história do novo Call Of Duty. Asseguro que a cada missão, as coisas se tornam tensas e mais dolorosas para nós. Jogar e ver uma dura realidade nisso, é doloroso e emocionante. Não apenas pela qualidade do game, mas da história em si. Incluí a missão seguinte, assim correríamos adiantados pela campanha.

E hoje, sexta:

                                      
Uma única missão nesse: por fim alcançamos a Colina 493, antes dominada pelos "chucrutes", mas agora, assegurada. O que mais estou gostando e gostei nessa missão, foi o acesso com rifles de precisão e o manuseio agradável vindo delas. Em algumas missões, usei e abusei mesmo.

Agora, Bathory Aria Sims:
Segunda!
                                       
Nosso querido Aiolos parece que encontrou um encaixe para o seu coração: um colega da faculdade! E claro, seu primeiro encontro foi quente o suficiente para já firmarem um relacionamento. O irmão está noivo, prestes a casar, agora foi sua vez. Hora de ver se isso tudo vai render uma continuação para a família Anthes.

Quarta!
                                           
Algodão-Doce cresce e se tornou muito travessa. Posteriormente, Maxis tomou o mesmo caminho, ambos agora se tornando independentes e deixando muito orgulhosa a proprietária deles. Enquanto isso, as borboletas continuam a bater as suas asas em cima da cômoda... Só observando.

Sexta!
                                               
Agora que está crescida, Algodão cada vez mais se torna uma cachorrinha caçadora. Ela aprimora sua habilidade, todo em volta de sua casa, mas vez e outra, entra atrás de sua proprietária, para uma escovada e um carinho.

[Logo mais editarei essa postagem para o vídeo de sábado! STAY FROSTY]